6 Boas práticas de proteção patrimonial para manter seu capital em segurança

6 Boas práticas de proteção patrimonial para manter seu capital em segurança

Quem tem planos de acumular patrimônio geralmente precisa adotar uma série de estratégias para atingir esse objetivo. Entre elas, estão: poupar dinheiro, aumentar as fontes de renda, reduzir gastos e investir.
Contudo, além de construir capital, é importante saber quais são os principais métodos de proteção patrimonial. Essas medidas são importantes porque impedem que o patrimônio seja perdido ou dissipado ao longo do tempo.
Portanto, confira neste conteúdo 6 boas práticas de proteção patrimonial para manter seu capital em segurança.
Acompanhe!

1. Planeje a sua sucessão

O planejamento sucessório é uma das primeiras boas práticas que podem ser adotadas por quem deseja proteger o patrimônio. Infelizmente, a morte é uma das poucas certezas que uma pessoa pode ter em vida — embora não seja possível precisar quando ela ocorrerá.
A questão é que o evento morte pode trazer grandes problemas para quem fica e herda o patrimônio do falecido. Quando não se planeja a sucessão de bens, ela acontece seguindo a legislação, o que geralmente envolve a abertura de um processo de inventário.
A depender da situação dos bens, quantidade de herdeiros, idade de cada um deles, entre outras questões, o processo pode levar anos para ser concluído. Isso significa que a sua família poderá ficar desamparada financeiramente ao longo de todo esse período.
Além disso, os custos com impostos, taxas processuais e honorários advocatícios podem dilapidar o patrimônio que será distribuído. Portanto, pensar em maneiras de planejar a sucessão tende a reduzir os custos e o tempo para que seus herdeiros tenham acesso ao patrimônio deixado.


Entre as possibilidades, estão:

  • produção de um testamento;
  • doação em vida com reserva de usufruto;
  • abertura de holding familiar;
  • criação de um fundo exclusivo.

    2. Abra uma holding

    Você viu que abrir uma holding pode ser uma prática para proteção patrimonial. Trata-se de uma companhia criada para administrar os bens de uma pessoa, grupo familiar ou empresarial. O seu uso é bastante comum por grandes empresas para centralizar a gestão em apenas um ambiente.

    Nesse contexto, todos os bens e direitos são integralizados ao capital da holding, para serem geridos por ela. A sociedade é dividida em cotas de participação entre os sócios, com base na quantidade de capital integralizado por cada um deles.
    Por ser uma pessoa jurídica, a holding pode contar com benefícios tributários inacessíveis para pessoas físicas.

    Nesse contexto, é possível economizar com impostos e taxas e aumentar os ganhos com essa estrutura empresarial.


    Ademais, os sócios contam com a possibilidade de decidir antecipadamente como se dará a transmissão das cotas de participação na empresa em caso de falecimentos. Isso tende a desburocratizar e agilizar as questões sucessórias.

    3. Considere a criação de offshores

    Ainda no assunto de abertura de empresas, considerar a criação de uma offshore pode ser uma boa prática para proteção patrimonial. Esse tipo de companhia é aberto em um país diferente de onde o seu proprietário reside.


    Normalmente, essa é uma estratégia usada por pessoas que visam aproveitar condições fiscais e tributárias mais favoráveis que as ofertadas no seu país de origem. Nos chamados paraísos fiscais, o interessado poderá contar com isenções tributárias, além de sigilo de dados e maior flexibilidade quanto a divulgação de informações empresariais e suas transações.


    Destaca-se que essa não é uma prática ilegal e pode ser adotada por qualquer pessoa, mesmo quando a empresa é aberta em um paraíso fiscal. Somente haverá irregularidade se a pessoa se valer de offshores para se esquivar de obrigações e leis de sua nação.

    4. Realize auditorias de riscos periódicas

    No mundo empresarial, a auditoria de risco já é uma atividade bastante conhecida. Ela consiste em uma análise pormenorizada dos pontos de maior fragilidade do negócio, bem como os mais estabilizados.


    Ao fazer essa identificação, é possível aplicar medidas para gerir e mitigar os riscos para manter a saúde e a viabilidade do negócio. Ela também pode ser utilizada no âmbito patrimonial e, assim, contribuir para o controle de riscos sobre os bens do interessado.


    Nesse processo, são avaliadas questões como a regularidade da posse ou propriedade, quantidade, valor, condições, depreciação, entre outros. Desse modo, a realização de auditorias de riscos periódicas ajuda na administração e prevenção de riscos presentes e futuros em relação ao seu patrimônio.

    5. Contrate uma Previdência Privada

    Outra possibilidade de proteção patrimonial é gerada com a contratação de um plano de Previdência Privada. Ela se diferencia da Previdência Pública, principalmente, porque ela não é obrigatória e as regras são flexíveis, permitindo que você determine o montante dos aportes mensais e outras características do plano.


    O investimento em Previdência Privada contém duas fases: a de acumulação e a de usufruto. A primeira consiste no acúmulo de capital ao longo de um período. Já a segunda se refere ao momento de usufruir o dinheiro reunido.


    Você escolherá a forma de usufruto no início do investimento. Isso pode envolver o recebimento de uma renda vitalícia, temporária ou do levantamento integral do montante investido. O titular de um plano de Previdência Privada ainda pode acessar benefícios tributários específicos.


    Há também a possibilidade de definir quem será o beneficiário em caso de falecimento do titular. O indicado poderá receber a quantia mesmo sem a abertura do inventário, o que traz uma segurança financeira maior para os herdeiros.

    6. Busque por seguros em diferentes segmentos

    Por fim, outra boa prática que merece atenção é a busca por seguros em diferentes segmentos. Ainda que muitos entendam que a contratação de um seguro pode ser um custo a mais no orçamento, na realidade, ele é uma forma de resguardar o seu patrimônio.


    As apólices de seguros garantem o recebimento de uma indenização diante de uma ocorrência indesejada. Esse tipo de contrato pode evitar que você tenha que desembolsar uma quantia ainda maior para atender a uma questão inesperada.

    No mercado, você encontra seguros para diversas situações, por exemplo:

    • seguro de vida;
    • seguro de saúde;
    • seguro funerário;
    • seguro veicular;
    • seguro imobiliário;
    • seguro prestamista;
    • seguro garantia judicial;
    • entre outros.

    O custo de cada seguro tende a ser proporcional à cobertura e ao valor indenizatório contratados. Vale saber que, semelhante ao que acontece na Previdência Privada, o titular do seguro de vida pode nomear um beneficiário diante do seu falecimento, independentemente da linha sucessória.


    Neste post, você conferiu 6 boas práticas para a proteção patrimonial. Se alguma delas faz sentido no seu caso, não deixe de aprofundar os seus estudos para evitar equívocos no momento de colocá-la em prática.


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