Como montar carteira de investimentos com ativos alternativos! 

Montar uma carteira de investimentos eficiente pode ser o primeiro passo para quem busca segurança e rentabilidade no longo prazo. Porém, com o mercado financeiro cada vez mais dinâmico, depender somente de alternativas tradicionais pode limitar o potencial de retorno e proteção do patrimônio. 

Nesse contexto, os ativos alternativos ganham espaço como uma opção estratégica para investidores que desejam diversificar o portfólio. Quando escolhidos com consciência, eles podem ajudar a construir um patrimônio sólido. 

Continue a leitura para entender o que são e como montar carteira de investimentos com ativos alternativos! 

O que são ativos alternativos? 

Os ativos alternativos são investimentos que diferem daqueles presentes no mercado tradicional, como títulos públicos, debêntures, ações, Fundos Imobiliários etc. Por terem dinâmica própria de rentabilidade e risco, eles não seguem necessariamente os mesmos movimentos de mercado desses ativos.  

Essa característica é capaz de ajudar a reduzir riscos e, ao mesmo tempo, ampliar o potencial de retorno. Assim, quando o mercado tradicional enfrenta uma baixa, crise ou situação adversa, ativos alternativos podem se manter estáveis ou até valorizar. 

Por outro lado, como esses investimentos costumam ter funcionamento e regras diferentes, é preciso ter atenção na hora de decidir pelo aporte. Em alguns casos, eles são mais complexos ou demandam algum conhecimento específico. 

Além disso, parte dessas alternativas pode ter restrição de acesso a investidores qualificados ou profissionais, conforme regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Quais são os principais tipos de investimentos alternativos? 

Para saber como montar sua carteira de investimentos com esses tipos de ativos, é preciso conhecê-los.  

Veja exemplos! 

Private equity 

private equity consiste em investir em empresas que já têm uma trajetória no mercado, mas que ainda não estão listadas na bolsa de valores. Essa é uma possibilidade de captação de recursos para esses negócios, que ajuda a viabilizar o seu crescimento.  

Quem investe tem a chance de participar dos resultados das empresas. No Brasil, fundos de private equity costumam ser destinados a investidores qualificados ou profissionais. Eles seguem regras específicas de governança, divulgação e custódia estabelecidas pela CVM. 

Criptomoedas e ativos digitais 

Com a popularização da tecnologia blockchain, os criptoativos se tornaram mais uma possibilidade de diversificação. Apesar da volatilidade, elas costumam ter alta liquidez e podem passar por valorização expressiva. 

No entanto, a liquidez e a regulação variam conforme o ativo. A CVM regula apenas os criptoativos que se enquadram como valores mobiliários. Por isso, é válido analisar os riscos de mercado, segurança de custódia e eventuais variações cambiais. 

Tokenização de ativos 

A tokenização de ativos é uma alternativa que permite transformar ativos reais — como imóveis, terrenos, participações empresariais e obras de arte — em frações digitais negociáveis. Trata-se de uma alternativa para democratizar o acesso a investimentos antes restritos a investidores de alta renda. 

Dependendo da estrutura, os tokens podem ser classificados como valores mobiliários, o que implica regras e registros na CVM. Esse é um mercado em evolução regulatória, que exige atenção às condições de emissão e negociação. 

Arte e colecionáveis 

Investir em obras de arte, vinhos, relógios ou carros clássicos pode parecer inusitado, mas eles também são opções para quem busca diversificação. Isso porque esses mercados têm potencial de valorização e baixa correlação com a economia tradicional. 

Por outro lado, esses ativos costumam apresentar baixa liquidez, avaliação subjetiva e custos de manutenção. Logo, é comum que esse mercado seja considerado em estratégias de longo prazo. 

Por que incluir ativos alternativos na sua carteira de investimentos? 

Como visto, os investimentos alternativos ajudam a equilibrar o portfólio, diminuindo a exposição ao risco sistêmico e criando novas fontes de retorno.  

Entre os principais motivos para considerar esses investimentos, estão: 

  • descorrelação com o mercado tradicional: quando a bolsa cai ou a renda fixa sofre com juros baixos, há chance de os ativos alternativos manterem os resultados; 
  • proteção contra inflação: muitos ativos reais, como imóveis ou commodities, tendem a preservar valor mesmo em cenários inflacionários; 
  • acesso a oportunidades exclusivas: alguns investimentos, como ativos tokenizados, permitem participar de negócios e setores fora do alcance do investidor comum. 

Quais os riscos e cuidados ao investir em ativos alternativos? 

Você viu que os investimentos em ativos alternativos exigem atenção do investidor. Confira o que deve ser avaliado antes de decidir: 

  • baixa liquidez: alguns ativos podem demorar mais para serem vendidos ou resgatados; 
  • complexidade: é necessário entender a estrutura e as condições de cada investimento; 
  • regulação limitada: nem todos os ativos estão sob supervisão direta de órgãos reguladores, como a CVM; 
  • precificação: ativos como obras de arte ou participações em empresas de capital fechado não têm valor de mercado definido, o que exige análise especializada. 

Você pode contar com uma gestão patrimonial integrada, capaz de avaliar tanto o potencial de retorno quanto a compatibilidade com seus objetivos e perfil de risco. Nesse ponto, a CXBR Capital atua como parceira estratégica do investidor. 

Com um modelo one stop shop, oferecemos suporte para uma gestão patrimonial completa. Assim, é possível unir planejamento financeiro, consultoria de investimentos, sucessão familiar, oportunidades imobiliárias e assessoria internacional. 

Como montar uma carteira de investimentos com ativos alternativos? 

Para montar uma carteira de investimentos que inclua ativos alternativos, você precisa ter uma estratégia consistente.  

Saiba como estruturar esse processo! 

Conheça o seu perfil de investidor 

Antes de adicionar alternativas à sua carteira, verifique qual é a sua tolerância aos riscos do mercado, indicada pelo seu perfil de investidor. Os ativos alternativos costumam estar mais alinhados com quem tem a classificação moderada ou arrojada. 

Estabeleça objetivos claros 

Antes de investir, você precisa ter a clareza do que deseja alcançar para definir a alocação adequada para cada situação. Os objetivos podem ser, por exemplo, acúmulo de patrimônio, geração de renda passiva, proteção contra volatilidade ou sucessão familiar.  

Determine a proporção ideal 

Você deve entender a proporção que os ativos alternativos podem ocupar em sua carteira. Essa definição depende do seu perfil de investidor, dos objetivos, das características dos investimentos de interesse e do restante do portfólio. 

Avalie liquidez e horizonte de tempo 

Considere que nem todos os ativos alternativos permitem resgate rápido. Você viu que alguns podem ter baixa liquidez, demandando mais tempo para acessar os recursos. 

Ainda, há opções que podem ter resgate só no vencimento ou prazo de carência. Então planeje o prazo de permanência de cada ativo conforme seus objetivos. 

Neste artigo, você pôde compreender como montar uma carteira de investimentos com ativos alternativos. Esse conhecimento é relevante para quem busca ampliar as possibilidades de diversificação, fortalecendo a proteção patrimonial. 

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