Consórcio é um investimento? Descubra a resposta!

A multiplicidade de alternativas para construir patrimônio e alcançar sonhos de maior custo é imensa. Afinal, estratégias financeiras bem planejadas são cada dia mais necessárias para a otimização de recursos e realização de objetivos a longo prazo, certo?

Diante disso, em um país em que o acesso ao crédito pode ser limitado ou vir acompanhado de altos juros, o consórcio surge como uma alternativa — mas será que ele é um tipo de investimento? Para saber a resposta, é preciso entender o que é, para que serve e como funciona essa opção.

Neste artigo, você conhecerá a mecânica, vantagens, desvantagens e possíveis aplicações dessa alternativa. Desse modo, será possível entender se o consórcio é um investimento.

Continue a leitura para descobrir!

O que é um consórcio e como ele funciona?

O consórcio é um mecanismo de autofinanciamento coletivo. Essa modalidade permite a aquisição de bens ou serviços de maneira estruturada e cooperativa. Ela se destaca no mercado financeiro, principalmente, em cenários econômicos de menor acesso ao crédito.

Nela, há um grupo de indivíduos ou entidades, cada um contribuindo regularmente com parcelas pré-determinadas para um fundo comum. A depender do tipo de consórcio, o fundo pode ter como finalidade a compra de bens, como veículos e imóveis.

Também há aqueles voltados para a aquisição de serviços, como viagens, festas ou reformas. Ademais, uma administradora de consórcios, entidade regulamentada e autorizada pelo Banco Central, é a responsável pela gestão do grupo.

Ela tem um papel crucial, assegurando a transparência e eficiência do processo. Para tanto, a administradora é remunerada por meio da taxa de administração.

Funcionamento

No início do consórcio, são definidos o valor total da cota e o prazo de duração, que orientam a quantia das parcelas pagas por cada consorciado. Em seguida, as prestações se acumulam no fundo comum e são utilizadas para contemplar os participantes.

Já a administradora organiza os sorteios e lances do consórcio. Esses são os meios pelos quais os consorciados são contemplados com a carta de crédito para a aquisição do bem ou serviço desejado.

Os sorteios são realizados mensalmente seguindo as regras pré-estabelecidas no contrato. Por outro lado, os lances constituem uma espécie de leilão em que você pode antecipar o pagamento de prestações para obter a cota com mais rapidez. Para tanto, os contratos devem prever critérios de desempate entre os participantes.

Porém, a contemplação nem sempre significa o término do pagamento de parcelas. Na prática, elas devem ser pagas até quitar o montante total do contrato. Caso o consorciado não seja sorteado ou não tenha um lance vencedor, ele pagará todas as parcelas antes de ter a carta de crédito.

Com essas características, o consórcio é uma ferramenta de planejamento financeiro que permite alcançar objetivos substanciais sem o peso dos juros tradicionais. Por isso, ele tende a ser uma alternativa de crédito nas finanças pessoais e empresariais.

Consórcio é considerado um investimento?

Após conhecer o funcionamento do consórcio, você pode questionar se ele é um tipo de investimento. Tecnicamente, consórcios não são considerados investimentos tradicionais.

O motivo é que eles não geram rentabilidade direta sobre o capital aplicado — como aconteceria em ações, fundos de investimento ou títulos de renda fixa.

A depender do contrato do consórcio, pode haver correção dos valores pagos conforme um índice de inflação. Nesse sentido, é possível evitar a desvalorização do capital — mas, ainda assim, não há um ganho real.

Por outro lado, o consórcio pode ser usado como uma ferramenta estratégica na construção e expansão de patrimônio. Isso é válido especialmente para quem possui objetivos de longo prazo e não pretende usufruir do bem desejado imediatamente.

Então é possível utilizar o consórcio para comprar itens de alto valor, como imóveis, buscando revendê-los após eles terem se valorizado ou alugá-los para obter renda passiva. Portanto, o consórcio pode ser visto como um instrumento indireto de investimento.

Agora imagine um indivíduo que, após ser contemplado, escolhe um imóvel que atenda às suas expectativas, seja para locação ou revenda. O capital obtido pode ser alocado em alternativas de investimento, otimizando o retorno geral.

Ainda, há chances de negociar cotas contempladas, se o contrato permitir. Nesses casos, a depender da oferta e demanda do mercado e do montante pago até então, você pode ter lucros nessa venda em relação ao montante pago até o momento.

Quando vale a pena utilizar o consórcio?

Estando ciente de que o consórcio não é um investimento, a decisão de adesão costuma ser uma escolha estratégica. Dessa maneira, ela deve se alinhar com seus objetivos e perfil financeiro.

Como visto, o consórcio pode ser vantajoso para quem não tem necessidade imediata de aquisição do bem. Ele é válido, por exemplo, para quem deseja evitar as taxas de juros dos financiamentos tradicionais — especialmente em ciclos de alta.

Para indivíduos que estão em busca de expandir seus portfólios de imóveis, o consórcio pode ser uma via de acumulação de recursos. Além disso, sua flexibilidade permite escolher planos que se encaixam em suas capacidades financeiras e objetivos.

Outro uso possível do consórcio é no planejamento da aposentadoria. O mecanismo possibilita a aquisição de bens que podem contribuir para um recebimento contínuo de renda passiva. Logo, essa abordagem ajuda a complementar outras formas de poupança e investimento.

Como fazer um consórcio?

Se o consórcio faz sentido para seu perfil e objetivos, o primeiro passo para adesão é escolher a administradora e o plano mais adequado às suas necessidades. A modalidade é regulada pelo Banco Central, por isso, é imprescindível verificar se a empresa está autorizada por ele a funcionar.

No caso da CXBR Capital, basta entrar em contato para escolher a alternativa mais apropriada aos seus objetivos. Vale ressaltar que é fundamental ler atentamente o contrato e compreender todas as cláusulas, sejam elas referentes a taxas administrativas, prazo e condições para contemplação.

Após a adesão, o consorciado começa a pagar as parcelas mensais e participa dos sorteios e lances. Uma vez contemplado, como visto, ele pode utilizar o crédito obtido no consórcio para adquirir o bem ou serviço desejado.

Você entendeu que o consórcio não é um investimento no sentido tradicional, mas pode oferecer oportunidades para a construção e expansão de patrimônio — em especial para quem tem visão de longo prazo. Portanto, a modalidade pode ser usada como uma ferramenta de planejamento financeiro.

Você ficou interessado em explorar as possibilidades que o consórcio oferece para ampliar seu patrimônio? Entre em contato com a CXBR Capital e conheça nossas soluções!

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