Investimentos imobiliários: 4 formas de acessar esse mercado

Mesmo com o passar dos anos, os imóveis continuam sendo considerados entre os ativos mais tradicionais e confiáveis do mercado. Por essa razão, acrescentar investimentos imobiliários à carteira é uma estratégia adotada por muitos investidores.

No entanto, a opção não está restrita apenas a quem tem grandes volumes de capital disponíveis para investir. Afinal, existe mais de uma maneira de se expor ao segmento e receber um retorno financeiro a partir dele.

Neste artigo, você verá quais são as 4 principais formas de acessar investimentos imobiliários. Confira!

O que são investimentos imobiliários?

Investimentos imobiliários são formas de aplicar dinheiro no setor de imóveis, buscando obter retornos financeiros. Essa costuma ser uma opção procurada por quem acredita na estabilidade e valorização do mercado imobiliário ao longo do tempo.

Esse tipo de investimento pode ser feito de maneira direta ou indireta. Enquanto a primeira envolve a compra de propriedades, como terrenos, casas ou apartamentos, a segunda possibilita ingressar no segmento por meio de fundos de investimento e ativos específicos do mercado financeiro.

Assim como qualquer outro investimento, as alternativas ligadas ao setor imobiliário trazem diferentes riscos e oportunidades. Além disso, determinadas opções tendem a ser mais seguras e previsíveis do que outras, que apresentam maior complexidade e volatilidade.

Quais são as 4 principais formas de acessar investimentos imobiliários?

Se você deseja começar a ter investimentos imobiliários em sua carteira, saiba que existe mais de uma maneira de fazer isso. Então basta escolher aquela que se encaixa melhor na sua estratégia e condições.

A seguir, veja quais são as 4 principais formas de acessar investimentos imobiliários!

1. Compra direta de propriedades

É possível contar com investimentos imobiliários em sua carteira ao comprar propriedades diretamente. Há diferentes modalidades para a estratégia, desde a compra de terrenos até a aquisição de imóveis prontos.

Por meio dessas alternativas, o investidor pode ter retornos a partir do recebimento de aluguéis ou da valorização do imóvel na venda futura.

2. Fundo de investimento imobiliário (FII)

Os FIIs são uma maneira acessível e eficiente para investidores participarem do mercado imobiliário sem a necessidade de comprar propriedades diretamente. Basta adquirir cotas que representam frações do patrimônio do fundo e participar dos resultados proporcionados pelo veículo financeiro.

Isso ocorre principalmente por meio da distribuição de dividendos aos cotistas. Eles são parte dos lucros gerados pelos imóveis ou demais ativos que compõem o portfólio do fundo, como títulos e cotas de outros FIIs. Mais uma possibilidade é a venda das cotas por um preço superior ao de compra.

Ao escolher um FII para investir, analise cuidadosamente a estratégia do fundo e o perfil dos ativos que fazem parte do seu portfólio. Ainda, tenha atenção às taxas cobradas pelo veículo, que podem impactar os resultados do investidor.

3. Ações de empresas do setor imobiliário

Outra maneira de acessar os retornos do mercado imobiliário é por meio da compra de ações de empresas do segmento. Assim, você tem direito a participar dos resultados das companhias, com chances de receber dividendos, juros sobre capital próprio e bonificações.

Para compor uma carteira de investimentos com ações de empresas do setor imobiliário, faça uma análise criteriosa das opções disponíveis na bolsa. Nesse caso, vale considerar fatores como desempenho financeiro, gestão e perspectivas de crescimento.

Afinal, investir em ações significa assumir os riscos específicos da companhia. Eles podem variar conforme a performance e as condições de mercado.

4. Crowdfunding imobiliário

O crowdfunding imobiliário é mais uma alternativa para ter investimentos no setor sem precisar comprar propriedades diretamente. Nessa estratégia, os investidores podem contribuir com quantias menores para financiar projetos imobiliários específicos selecionados por especialistas.

Essa é uma forma de acessar o mercado imobiliário sem a necessidade de ter um grande volume de capital. Além disso, a abordagem proporciona diversificação de portfólio, já que os investidores podem escolher mais de um projeto simultaneamente.

Vale reforçar que a opção é parecida com os FIIs, mas tem diferenças importantes. A principal delas é proporcionar maior autonomia aos investidores na escolha dos projetos. Já nos FIIs, decisões como essa ficam a cargo do gestor do fundo.

Quais são os principais atrativos dos investimentos imobiliários?

Os investimentos imobiliários são procurados por proporcionarem benefícios para diferentes perfis de investidores.

A seguir, conheça os maiores motivos pelos quais essas alternativas são escolhidas para as carteiras dos investidores!

Estabilidade

Imóveis são ativos tangíveis que costumam manter valor ao longo do tempo, oferecendo um nível de segurança para os investidores. Afinal, imóveis físicos são necessários para habitação, comércio e outras atividades. A característica faz com que eles geralmente tenham demanda constante.

Geração de renda passiva

Investir em imóveis também possibilita contar com uma renda passiva como parte da sua receita. Ela pode vir de duas principais fontes: o aluguel de imóveis e os dividendos distribuídos aos cotistas de fundos imobiliários.

Proteção contra a inflação

Os valores dos aluguéis e das propriedades costumam ser ajustados por indicadores de inflação, como o Índice Nacional de Construção Civil (INCC) e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Dessa forma, o poder de compra e o valor dos investimentos no setor tendem a ser preservados.

E os riscos de investir em imóveis?

Todo tipo de investimento traz riscos que precisam ser considerados pelos investidores.

Confira quais são os principais pontos de atenção ao optar por investimentos imobiliários!

Vacância

O risco de vacância ocorre quando imóveis ficam desocupados, resultando na perda de receita de aluguel esperada, por exemplo. Se a situação é prolongada, há chance de ela afetar ainda mais o fluxo de caixa do investidor e motivar mudanças na carteira de investimentos.

Liquidez

Tanto imóveis físicos quanto cotas de fundos imobiliários podem ter liquidez limitada. Ou seja, costuma ser mais difícil fazer uma venda rápida sem comprometer o valor de mercado se você precisar do dinheiro investido. O risco costuma ser maior em cenários em que a economia está desfavorável.

Inadimplência

Em investimentos diretos, existe o risco de os inquilinos não cumprirem com suas obrigações contratuais, como o pagamento do aluguel. Esse ponto de atenção se estende aos investimentos indiretos, já que a rentabilidade deles pode ser negativamente afetada pela inadimplência.

Contar com investimentos imobiliários na carteira é uma decisão que se encaixa em diferentes perfis de investidor. Para tomar uma decisão embasada, avalie profundamente as 4 alternativas deste artigo e entenda qual delas é mais adequada às suas estratégias.

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